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A calibração de termoresistência é necessária para a verificação dos limites de erros do sensor de determinados tipos de aparelhos ou equipamentos, apesar desses sensores normalmente possuírem grande precisão. Fatos específicos como o tempo de uso, mudanças químicas no fio ou alterações na estrutura cristalina da platina podem fazer com que o sensor perca a sua curva característica.
Para fazer corretamente a calibração de termoresistência, ou a calibração de um termopar, usa-se na maioria das vezes o Método dos Pontos Fixos ou o Método da Comparação.
Também é possível configurar o material de calibração de termoresistência com a utilização de um termômetro de resistência de platina padrão (TRPP). Essa configuração para a calibração de termoresistência é usada nos termômetros que servem como padrão de interpolação na escala internacional de temperatura de 1990, ou ITS-90, possuindo uma média de temperatura que varia entre -248 ºC e 962ºC. Desse modo, o elemento de sensor usado na calibração de termoresistência é feito de platina que possui uma pureza melhor que 99,999%. Sua montagem é realizada de forma a não submeter a platina a possíveis tensões e devem ser usados materiais que possuem uma alta pureza e inércia química.
Método dos Pontos fixos
Nesse tipo de método, são utilizados os pontos fixos de alguns elementos específicos para que se meça e se faça a comparação de temperatura e consequentemente a calibração de termoresistência. Segundo a ITS-90, os pontos fixos mais usados para a realização da calibração de termoresistência são o argônio (-189.3442 ºC), o mercúrio (-38.8344 ºC), a água (+0,01101 ºC), o estanho (+231,928 ºC) e o zinco (+419.527 ºC).
Método de comparação
Para realizar a calibração de termoresistência com este método é preciso, primeiramente, fazer o uso de um termômetro de resistência padrão com certificado de calibração.
Na maioria dos casos este padrão é um sensor Pt-100?, a 0°C. A comparação para que seja feita corretamente a calibração de termoresistência deve ser feita em banhos de líquido agitados, dentro de uma variação de aproximadamente -100 ºC a 300°C e com uma ótima estabilidade e homogeneidade. Por fim, a leitura dos sinais tem que ser feita por meio de uma ponte resistiva de precisão.
Vale ressaltar que os procedimentos de calibração para a calibração de termoresistência são quase idênticos aos dos realizados para termopares.